É o que dizem especialistas sobre o medo de uma epidemia mortal da doença nas cidades.
Pessoas se contaminando nas franjas de matas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, reacende um velho medo que surge a cada novo ciclo: a febre amarela pode voltar a ser uma doença urbana? A possibilidade existe, mas é muito pequena. É o que defendem especialistas ouvidos pelo Estado com base em pesquisas sobre a evolução da epidemia e a biologia do vírus e dos mosquitos transmissores.
O ressurgimento da transmissão urbana, ou seja, por mosquitos que vivem na cidade, como o Aedes aegypti, depende basicamente de três condições: ter muita gente contaminada em estado de viremia (com a presença do vírus circulando no sangue), vivendo em uma área onde haja uma população muito grande de mosquito e com capacidade de transmitir o vírus da febre amarela.
As longas e demoradas filas em busca da vacina na última semana podem até dar a sensação de que esta é a situação atual, mas os pesquisadores são categóricos: não é.
E com a vacinação em massa, mesmo que fracionada, esse lado da equação tende a diminuir ainda mais. Um exemplo disso ocorreu em Assunção, no Paraguai, em 2008, quando houve um pequeno surto de febre amarela na região metropolitana.(dO HOjeemdia)
E com a vacinação em massa, mesmo que fracionada, esse lado da equação tende a diminuir ainda mais. Um exemplo disso ocorreu em Assunção, no Paraguai, em 2008, quando houve um pequeno surto de febre amarela na região metropolitana.(dO HOjeemdia)
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